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MPF propõe acordo de cooperação técnica para produção em aldeias

Data da notícia: 11/07/2014
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[IMG]http://www.correiopopular.net/LKN/Minhas Imagens/20140711-161.jpg[/IMG] (Da Redação/Assessoria) Os indígenas do município de Guajará-Mirim serão os primeiros contemplados em Rondônia de uma iniciativa para melhoria da produção alimentar nas aldeias. Com a intermediação do Ministério Público Federal (MPF), um acordo de cooperação técnica será feito entre a Funai, a Emater e a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri). A proposta da cooperação técnica atende uma demanda dos indígenas que pedem apoio para melhoria de sua produção de alimentos.
?Os indígenas não são mais nômades. Estão fixados em aldeias e há significativo aumento populacional nos últimos anos. Têm carência de alimentação e geração de renda, pois não têm preparo técnico para o modo de produção não-indígena. Por isto fizemos uma reunião com a Funai, Emater e Seagri a fim de capacitar os indígenas para a criação de animais e peixes, bem como o plantio de alimentos em escala?, disse o procurador da República Daniel Dalberto.
A reunião ocorreu em Porto Velho, na última segunda-feira (7), com a participação do secretário da Seagri, Evandro César Padovani; do secretário-executivo da Emater, Luiz Gomes Furtado; dos servidores da Funai de Guajará-Mirim, João Soares Rodrigues e Juscileth Costa Pessoa; e dos procuradores da República Daniel Dalberto e Leonardo Sampaio.

RENDA - Na semana passada, nos dias 1º e 2 de julho, a situação dos indígenas de Guajará-Mirim foi discutida pelo MPF; pelo coordenador regional da Funai no município, Adilson dos Santos; e pela chefe do Serviço de Apoio à Geração de Renda da Funai em Brasília, Ana Heloísa Bandeira de Melo. ?A situação nas aldeias precisa ser vista de perto. Por isto pedimos a presença da Funai nacional. Os indígenas pedem insistentemente o apoio do MPF e de outras instituições para que possam melhorar a qualidade e quantidade de alimentos produzidos para consumo e comercialização do excedente. Se houver esse apoio, eles poderão produzir e comercializar os excedentes, futuramente, gerando renda para suas aldeias, sem depender de políticas assistencialistas?, finalizou Dalberto. Com informações do MPF/RO.

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